Conhecida popularmente como pata-de-vaca, ganhou fama por ter em suas folhas compostos químicos como os heterosídeos e os alcalóides, que ajudam a controlar as taxas de glicose.
Seu uso é predominante nos diabéticos não dependentes de insulina.
É uma das 71 plantas selecionadas pelo Ministério da Saúde como de interesse ao SUS.
É utilizada na medicina popular como hipoglicemiante (antidiabética), purgativa, diurética, antidiarréica, depurativa e tônica renal.
Possui a propriedade peculiar de reduzir a excreção de urina, nos casos de poliúria ou urina solta, além de impedir o aparecimento de açúcar na urina, regularizando a glicemia sangüínea, sobretudo da Diabetes melittus.
É também indicada contra moléstias da pele, hipertensão, úlceras, ácido úrico, problemas da coluna, afecções vesicais, dores nas costas, prisão de ventre e elefantíase.
Possui propriedades mucilaginosas e adstringentes, sendo usada como resolutiva. Antigamente o seu uso medicinal era como diurética, tônica, estimulante, e também contra diabetes, blenorragias, tuberculose e anemia.
Bauhinia forficata também chamada de pata-de-vaca, mororó e pé-de-boi, é uma árvore brasileira nativa da Mata Atlântica e de outros biomas.
Ocorrência: América do Sul, na Argentina, Brasil (Ceará, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), Uruguai, Paraguai, Peru e Bolívia.
É portadora de uma das mais belas flores e folhagem entre as Bauhinia.
É usada tradicionalmente como medicamento e tem sido objeto de estudos no controle da diabetes. Estudos científicos comprovaram a planta é capaz de reduzir a hiperglicemia tendo ação semelhante a da insulina. Além disso, estudos comprovam um importante potencial antioxidante dos extratos da planta in vitro.
Essa árvore, nativa da Mata Atlântica, é pioneira e importante na regeneração de matas degradadas.