Aceroleira – Acerola

Aceroleira – Acerola

A aceroleira (Malpighia emarginata) é uma planta da família Malpighiaceae do gênero Malpighia que apresenta um fruto altamente conhecido em todo o mundo pela sua grande quantidade de vitamina C. A espécie surgiu nas Antilhas, Norte da América do Sul e América Central e foi trazida para o Brasil em 1956 graças a trabalhos da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

A planta apresenta inflorescências formadas por duas a seis flores de coloração, que vai do branco ao rosa. O fruto é do tipo baga drupácea e possui três sementes, que são envolvidas pelo endocarpo. O tamanho das sementes é muito variável e apresenta-se, normalmente, proporcional ao tamanho do fruto. Quando maduro, o fruto apresenta coloração variada, podendo ser encontrado nas tonalidades vermelha, roxa ou amarela.

A acerola, o fruto da aceroleira, apresenta alto teor de vitamina C (2.500 a 4.500mg/100g de polpa), uma vitamina relacionada com a diminuição de problemas cardíacos e de alguns tipos de cânceres, além de melhora na pele. Apesar do pequeno tamanho, a acerola possui um índice de vitamina C 100 vezes maior do que o de frutas cítricas. Além dessa vitamina, o fruto é fonte de ferro, cálcio, fósforo, antocianinas e carotenoides.

A acerola pode ser consumida in natura ou na forma de sucos, sorvetes, doces, compotas e geleias, por exemplo. É muito usada na produção de polpas e para enriquecer sucos de frutos pobres em vitamina C. Também pode ser empregada como suplemento alimentar, bebidas para esportistas e barras nutritivas.

A aceroleira desenvolve-se bem em clima tropical e subtropical e, por isso, o cultivo é realizado em praticamente todo o território nacional, sendo a região Nordeste a que mais se destaca. Estima-se que no país existam 10.000 ha de área cultivada com essa planta e que os estados da Bahia, Ceará, Paraíba e Pernambuco sejam responsáveis por mais de 50% de toda a produção.

A aceroleira possui diferentes variedades, como acerolas doces, semidoces e ácidas. As variedades doces são recomendadas principalmente para consumo in natura. As ácidas são mais utilizadas na indústria. A semidoce, por sua vez, apresenta sabor intermediário, podendo ser consumida in natura ou industrializada.

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