Romãzeira – Romã

Romãzeira – Romã
A romã é uma infrutescência da romãzeira (Punica granatum), fruto vulgar no mediterrâneo oriental e médio oriente onde é tomado como aperitivo, sobremesa ou algumas vezes em bebida alcoólica.

O seu interior é subdividido por finas películas, que formam pequenas sementes possuidoras de uma polpa comestível.

Segundo pesquisadores russos, a romãzeira provém da Grécia, Síria e Chipre e também centro do Oriente Próximo, que inclui o interior da Ásia Menor, a Transcaucásia, o Irã e as terras altas do Turcomenistão, junto com outras plantas frutíferas como a figueira, macieira, pereira, marmeleiro, cerejeira, amendoeira, avelaneira e castanheira.

A importância da romã é milenar, aparece nos textos bíblicos, está associada às paixões e à fecundidade.

Os gregos a consideravam como símbolo do amor e da fecundidade. A árvore da romã foi consagrada à deusa Afrodite, pois se acreditava em seus poderes afrodisíacos.

Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo quando sempre acreditam que o ano que chega sempre será melhor do que aquele que vai embora.

Segundo a Bíblia, quando os judeus chegaram à terra prometida, após abandonarem o Egito, os 12 espias que foram enviados para aquele lugar voltaram carregando romãs e outros frutos como amostras da fertilidade da terra que Jeová (Deus) prometera.

Ela estaria presente nos jardins do Rei Salomão. Foi cultivada na antiguidade pelos fenícios, gregos e egípcios. Em Roma, a romã era considerada nas cerimônias e nos cultos como símbolo de ordem, riqueza e fecundidade.

Os semitas a chamavam de rimmon; entre os árabes, era conhecida como rumman; mais tarde, os portugueses a chamaram de romã ou “roman”. Na Idade Média, a romã era, frequentemente, considerada como um fruto cortês e sanguíneo, aparecendo também nos contos e fábulas de muitos países.

Os povos árabes salientavam os poderes medicinais dos seus frutos e como alimento.

Tanto a planta como o fruto têm sido utilizados em residências ou em banquetes pelo efeito decorativo das suas flores e dos seus frutos, além do seu uso como cerca viva e planta ornamental.

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